Gigantes no Pan

E poderia ser diferente?

Assistindo ao futebol masculino no Panamericano... Assustador! Foi 1 x 1 com a Argentina (tá, los hermanos, aí até pode!), 0 x 0 com Cuba (Cuba? E lá tem futebol?) e, pra encerrar com chave de ouro, 3 x 1 pra Costa Rica.



Empate com a seleção da Argentina 1 x 1.

0 x 0 na disputa com a seleção de Cuba.

Os costa riquenhos entraram pra ganhar e, assim como os cubanos, simplesmente não tomaram conhecimento das bonecas made in  Rio e São Paulo. A Costa Rica tinha uma proposta de jogo, um desejo forte de vencer. E o Brasil? Que nada!

Costa riquenhos comemorando a vitória (fácil) sobre o Brasil.



É Brasil... mortinho!



O que aconteceu no Pan é o que está acontecendo de maneira generalizada no futebol. Não apenas na seleção, no campeonato brasileiro também.

Times sem organização, sem proposta de jogo, sem uma maneira fixa de jogar futebol (haja visto o Barcelona, que joga sempre do mesmo jeito).



Vamos passear na floresta, enquanto Seu Lobo não vem...



Mas nas seleções brasileiras de futebol masculino a coisa extrapolou! São muitos jogadores de qualidade técnica inferior. Palhacinhos com suas chuteiras coloridas, seus cabelos ridículos, fazendo caras e bocas para as câmeras, muito mais preocupados com suas imagens pessoais e seus coxudos contratos com o futebol mundial do que com a causa maior chamada Brasil. 

A responsável pela campanha desastrosa.



Hoje percebemos que é uma matilha de empresários que escalam os times, convocam, substituem. Tudo isso sob o olhar cúmplice dos Dungas, Manos Menezes e Neys Francos da vida. Sujeitos que, quando saem da seleção brasileira, saem literalmente milionários!

Somando-se a isso temos a midiota sacana do centro do país, capitaneada pelos Galvões Buenos, Mauricios do Prado e outros bruxinhos da comunicação esportiva que, de maneira criminosa e consciente, endeusam os Neymares (esse ainda joga um pouquinho) e outros jogadores menos cotados, que não passam de meros desconhecidos (não é o fato de serem desconhecidos que realmente importa, mas é que, além disso, não jogam p**** nenhuma).



Foi-se o tempo em que os jogadores tinham postura adequada e atitude. (Seleção tricampeã da copa de 70)



Definitivamente... foi-se o tempo. (Copa do Mundo de 2010)



Mas a seleção feminina de futebol é diferente. Muito diferente! Um time comum, sem craques, a Marta que apenas joga futebol. Nota-se nas meninas a garra, a vontade de vencer, o envolvimento com a causa Brasil. Assim como todos os atletas envolvidos no Panamericano, percebe-se nelas o brilho patriota no olhar. Sem frescura, sem salto alto, querem apenas jogar futebol. 



Essas mulheres são sensacionais!



Um verdadeiro exemplo de garra, persistência e espírito de equipe.



A atuação do Brasil no Pan tem sido brilhante! As medalhas vem com naturalidade. Pode-se afirmar que a nível de Américas já somos uma potência desportiva inquestionável. Menos no futebol masculino. Quem diria...

Isso chega a dar calafrios ao pensar na Copa do Mundo. Imaginemos o contexto: Ricardo Teixeira na gestão, Galvão Bueno e companhia limitada na opinião e Mano treinando a seleção...

Já dá pra imaginar a final no Maracanã:  Costa do Marfim x Alemanha (ou Argentina). Tendo em vista que a Costa do Marfim terá eliminado o Brasil na primeira fase com uma goleada de 5 x 0, em um jogo realizado na Bahia, ao sabor de Ivete Sangalo, muito olodum e a participação exclusiva - e ao vivo - do João Sorrisão.

Por outro lado...

Parabéns ao Brasil! No Panamericano a primeira semana foi de lavar a égua. É justo imaginar,com certeza, que a segunda semana será ainda melhor!