sábado, 10 de dezembro de 2011

Três meses sem Manito

Finalmente após três meses de árduas tentativas técnicas conseguimos recuperar o material de uma entrevista exclusiva concedida pelo Manito, saxofonista e tecladista da banda Os Incríveis, que esteve, juntamente com a banda, em Criciúma, no final do ano passado, para uma apresentação ao vivo.






Em 1962, Manito (Antônio Rosas Seixas) e um grupo de músicos criam a banda "The Clevers", que dois anos depois mudam o nome para "Os Incríveis", com o boom da Jovem Guarda, a banda se consolida como uma das melhores da época, apresentando um som bem elaborado, com forte destaque instrumental.

Aí ressalta o trabalho único e qualificado do Manito, que era chamado na época de "o homem dos mil instrumentos", podendo ser visto ao vivo, nos bailes que a banda tocava por todo território nacional. Nesses bailes, Manito não apenas executava, mas dominava o sax (nas suas mais variadas tonalidades), os teclados, harmônica, cordas (guitarra e contra-baixo) e, ainda, conseguia dar uma canja para o Netinho (baterista) ir ao banheiro.

A seguir você vai ouvir aquela que foi, possivelmente, a última entrevista concedida por Manito à acadêmica de jornalismo Rafaela Cardoso, antes da sua performance (irretocável, parecia o Manito dos anos 60) em Criciúma.

Aqui Manito conta a história da banda, desde a origem como "The Clevers", até a mudança para o nome "Os Íncríveis" e o final da banda.






Ele fala da expectativa com o público e com a apresentação, mas antes comenta que já tocaram em Criciúma.






Agora ele fala sobre Netinho (ex-baterista) e sobre o apelido de "o homem dos mil instrumentos".





No dia 10 de setembro desse ano, vítima de um câncer na laringe, com o qual lutava desde 2006, e que fica evidenciado pelo afonismo dele na entrevista. Mas, por motivos financeiros, precisou retornar à carreira artística, onde percebia-se o gosto e paixão pelo o que estava fazendo.

A sua execução, principalmente no sax, instrumento pelo qual nutria uma predileção especial, continuava impecável. 

Personalidades como esta, deveriam durar para sempre!

Senhores ouvintes, com vocês Manito e a banda Os Incríveis...













Então por hoje deu!

Nos vemos na próxima..

Abraço...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

31 anos sem John Lennon

Lennon morreu em 8 de dezembro de 1980, aos 40 anos, após levar cinco tiros de um perturbado fã em frente ao edifício Dakota, onde morava com Yoko Ono e apenas alguns passos do Central Park.
 
O assassino confesso, Mark David Chapman, cumpre desde 1981 uma condenação na prisão de segurança máxima de Attica, em Nova York, após várias tentativas frustradas de obter liberdade condicional.
 
Se fosse vivo, Lennon contaria hoje 71 anos de vida. Para a história, além da sua música, fica a personalidade forte e a coragem, ao colocar em causa valores enraizados na ideologia. Através da sua arte, John Lennon transmitiu uma mensagem de paz, que se faz ouvir ainda hoje.

Um pouco de John Lennon pra vocês...













Esse foi o grande John Lennon. esperamos que tenham gostado.

E não esqueçam... hoje tem Gigantes do Rock, a partir das 22h, na Rádio Clube FM - 104.9.


Um abraço e até lá!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Rei e o Almirante


Um pouco antes de chegar no ano 1500, o Rei de Portugal, Dom Manuel, o Venturoso, embasado na conquista da costa da África e conhecendo o Cabo da Boa Esperança, resolve mandar uma expedição naval em busca das Índias. Um território desconhecido, mas sabidamente um ponto de riquezas enormes no mapa. E nada mais interessante do que explorar essas riquezas.

Rei D. Manuel, o venturoso.

Dom Manuel chama um almirante conhecido e respeitado pelos seus feitos na conquista da costa africana, com a intenção de enviar uma expedição às Indias, território conhecido e explorado somente por terra, nunca pelo mar.

Ao receber a missão do Rei, o Almirante retorna e comenta: Majestade como compor uma tripulação para realizar essa tarefa? A tecnologia para execução é extremamente sofisticada. Lidar com quadrantes, sextantes, mapas avançados e a própria bússola não são do conhecimento dos marinheiros. O que fazer, Majestade?


Almirante Vasco da Gama

Ao que o rei responde: Almirante, bem sei a sua situação........Hoje, no Reino, não temos homens e nem marinheiros com essa formação! Mas procure e acharás!

Astrolábio

Bússola

E o Almirante rebate: Majestade, me falta mão de obra, mão de obra qualificada!


E aí o Rei replica:  Senhor Almirante, todos sabemos que Portugal não dispõe desta mão de obra extremamente qualificada. Mas sugiro ao Senhor a contratação de determinados marujos!

Quadrante


Balestilha

Contrate a disposição, o gosto pelo trabalho, a inteligência, a criatividade, a capacidade de sonhar e construir um sonho.

Mas não se esqueça: Deixe de lado ao compor a sua tripulação, marinheiros ruins tais como: a inveja, a preguiça, a intriga, o mau caráter, a arrogância e a estupidez, que de nada lhe adiantarão.

E munido da mais honrosa virtude, conduza seus marujos com a sabedoria e a humildade, em busca de um objetivo maior!

De posse dessa mensagem, o grande Vasco da Gama descobre o caminho das Índias, retorna a Portugal coberto de glorias e deixa para o futuro um mapa de viagem que será definitivo para Pedro Álvares Cabral ocupar o Brasil.

Mas isto é outra história.............

Esse diálogo, mais ou menos nesses termos, aconteceu entre o rei de Portugal, Dom Manuel, o Venturoso e o Almirante Vasco da Gama.


Gostaram? Que bom!

Agora... quer saber mais sobre os instrumentos utilizados na navegação? Clique AQUI.

Não percam Gigantes do Rock, na Rádio Clube FM, 104.9, amanhã, a partir das 22h.

Um abraço e até lá!