sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SECOS, úmidos, frescos & MOLHADOS

Parece piada, mas foi a realidade. O Grupo SECOS & MOLHADOS teve na sua origem este nome. Mas a censura militar, para a defesa dos bons costumes, vetou o nome e, depois disso, sempre viu o grupo com maus olhos.



Várias vezes interrompeu apresentações, exigia um roteiro tanto de textos como das músicas para controlar a explosão e o furor que o grupo causou. 

Por outro lado, a figura de Ney Matogrosso em cima do palco era impressionante. O cara andava e rebolava pelo palco inteiro. Não era lá um grande cantor, como ele mesmo reconhece, mas oriundo do teatro tinha a perfeita noção de representar um personagem em cena.



Além disso tinha a vantagem de já contar com 30 anos de idade, o que somado a uma vida de "hippie" contestando tudo e todos, dava a ele uma visão diferente e mais madura da garotada da época.

A existência da Ditadura nas ruas era um fator motivador. Todos falavam uma linguagem codificada, subliminar. A MPB tinha uma forte e sutil conotação critica ao sistema vigente.





No início da carreira dos SECOS & MOLHADOS houve um concerto em POA, antológico! Pela primeira vez estava sendo lançado no Brasil uma calça jeans nacional. Na época apenas quem tinha grana podia comprar... de contrabando, é claro... uma calça Lee ou uma Levi Strauss (Levis para simplificar ) e a famosa calça US Top, que estava bombando no mercado.

O concerto teve também a presença dos Grupos: TERÇO e SÁ,RODRIX & GUARABYRA, além, é claro, do esperado SECOS & MOLHADOS. Foi uma demência geral! O aroma de maconha inundou o Gigantinho! Cerca de 25.000 doidos e caretas vibraram com a sonzeira.


Foto retirada do blog do jornalista Emilio Pacheco

A certa altura do evento Ney Matogrosso conta a história da proibição do nome original. Pra quê? O Gigantinho endoidou! Palavras e frases de ordem eram gritadas por todos. Algo como: Fora Ditadura! Lugar de milico é no quartel!

Todos os presentes sabiam que os agentes do DOI-CODI (Òrgão que controlava a repressão ) estavam no show. Mas foda-se a Ditadura? Como prender 25.000 pessoas? Saímos de alma lavada ! Que delícia........

Mas infelizmente o compositor, guitarrista e "dono" da banda, João Ricardo, não se conformava com o destaque de Ney Matogrosso. Logo surgem as desavenças e ciumeiras. Foram apenas dois anos de retumbante sucesso e dois LPs gravados.


Secos & Molhados 1973



Secos & Molhados 1974

Encerra aí a brilhante carreira de um grupo que realmente apresentou algo novo e, inclusive vão inspirar o Kiss a pintar a cara e criando personagens baseados no Teatro Kabuki japonês, que foi a fonte de inspiração do SECOS & MOLHADOS, de acordo com Ney Matogrosso.




Então fica sugestão aos "empresários" de plantão e aos "gênios" cariocas da "criação". Será necessário uma outra ditadura para que a música brasileira viva um novo momento de inspiração criativa? Ou ainda vamos ter que aturar por muito tempo as Marias Gadús, Ivetes Sangalos e Luans Santanas da vida?

#prontofalei


Agora aproveita pra ver quem foi a banda Secos (úmidos, frescos) & Molhados...






 Por enquanto é isso,


Um ótimo final de semana a todos e até a próxima...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Crítica Pesada do Gigantes do Rock

Afinal, é justo o endeusamento de Steve Jobs?

 



 É impressionante o clima mundial de tristeza e abatimento pela morte de Steve Jobs. Beira o ridículo e a alienação o endeusamento à memória desse senhor que, afinal de contas, foi apenas um polinizador inteligente e inspirado na criação de um arsenal de quinquilharias eletrônicas e besteirinhas na área de informática. No fundo, no fundo, a inteligência de Steve Jobs esteve sempre mais ligada ao tráfico de tecnologia e à exploração da ingenuidade e sanha consumista de um mercado inteiramente imbecilizado na área de informática.
 


Monumentais tolices tecnológicas que devem ser operadas por gênios e engenheiros da área, passaram a inundar a cabeça das pessoas. Maquininhas idiotas com dezenas e até centenas de funções, a maioria delas inúteis e dispensáveis, povoaram a imaginação de jovens, que não passam de escravos de uma tecnologia malvada, que priva as pessoas da comunicação. Transforma o ser humano em um sensacional panaca informatizado, falando uma linguagem sem sentido, solitário e com uma mente egoísta e embotada.


Se olharmos com atenção as invencionices de Steve Jobs, que afirmo não passar de um polinizador inteligente e inspirado,  suas "criações" são fruto do trabalho de uma equipe de técnicos e sábios, que certamente ganhavam uma ninharia e foram relegados ao ostracismo, enquanto o "Big Boss" Steve Jobs colhia os louros e o magnífico resultado financeiro da "fantástica fábrica de quinquilharias " chamada Apple.


Algumas poucas "invenções" de Steve Jobs tiveram sentido útil. Não irei aqui nem mencioná-las. Mas compará-lo a Thomas Alva Édison, que sempre inventou coisas úteis e práticas, criações que realmente facilitaram a vida das pessoas, haja visto a lâmpada elétrica, é uma aberração.


As criações de Steve Jobs são herméticas, requerem de quem adquiri-las um profundo conhecimento técnico da matéria, o que convenhamos não é o disponível nas ruas. Invenções como a bússola, por exemplo, primaram pela simplicidade e a facílima compreensão de quem a utilizava. Quer coisa mais simples do que a pólvora ? Enxofre, salitro e carvão que, misturados na dose certa, mudaram o rumo da humanidade.



Em breve, muito mais breve do que se imagina, a humanidade irá rever conceitos. O futuro não será dessas maquininhas imbecilizantes, com certeza. Imaginemos os arqueólogos daqui a três mil anos encontrarem um I-Qualquer coisa, com centenas de funções.......Farão o que ?


Farão o que com um CD, um DVD, um micro-computador de trocentos bites e giga bites com memória de sei lá quantos gigas ? Lerão as nossas histórias em um palmtop sem baterias, enferrujado e carcomido pelo tempo? Levando-se em conta que essa tecnologia malandramente tem um curtissimo tempo de durabilidade......


Tudo bem. Reconheçamos a contribuição de Steve Jobs para essa área do conhecimento humano, mas repito, endeusá-lo como a um gênio? Tem dó! Gênio é o Einstein, Werner von Braun, Paracelcius, Alexandre Fleming e muitos outros.  Steve Jobs foi apenas um mercador de quinquilharias e ilusões.




Próxima Marretada: Sou hétero sim, e daí? Não posso ser?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A inglesa Adele...


A cantora de apenas 23 anos é também compositora e já faturou dois prêmios Grammys em apenas cinco anos de carreira.



Fã de redes sociais, chamou a atenção da Gravadora XL Records  por causa de três músicas demo postadas em seu perfil do MySpace.

No ano de 2008 lança seu primeiro CD: 19. Aclamado pela crítica foi sucesso imediato.


O álbum já estreou em primeiro lugar nas paradas de sucesso e por isso ela recebeu três discos de platina na Inglaterra.

Seu segundo álbum, 21, foi lançado no começo deste ano. Mais um sucesso comercial e de críticas. Só na primeira semana do lançamento foram vendidas 208 mil cópias.




Após uma apresentação estonteante no Brit Awards, neste ano, Adele chegou ao topo das paradas de sucesso no Reino Unido, assim como seu álbum.

De acordo com a Official Charts Company,  ela é a primeira artista a alcançar, ainda viva, uma canção e um álbum em primeiro lugar ao mesmo tempo na Inglaterra desde Os Beatles, em 64.

Adele é um fenômeno do R&B, do soul e do jazz, mas na vida pessoal ela é muito tímida e reservada.

Como se não bastasse, ela ainda é uma Plus Size assumida, servindo de inspiração para todas nós, mulheres com curvas. Sempre bem vestida e impecavelmente maquiada, Adele já estampou a capa de diversas publicações, sendo mais famosas a Vogue e a Rolling Stones.




Chega de papo. Agora um pouquinho de Adele pra vocês!











                                   


É isso aí! Esperamos que vocês tenham gostado e curtido Adele. Aproveitem daqui pra frente.

 
Um forte abraço e até a próxima!

Falou e disse!


 


Sem mais para o momento!


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Gigantes no Asfalto


Mustang, um ícone que perdura até os dias de hoje.




Ainda na atualidade, ter um Mustang é um símbolo de status, bom gosto e esportividade. Artistas, desportistas, milionários e outros menos cotados, principalmente nos EUA, pagam verdadeiras fortunas para usufruir do prazer que é, ainda, pilotar um velho e reformadaço Mustang, anos 60, sendo mais valiosos os da linha Shelby.

Até hoje, hordas de colecionadores norte-americanos  percorrem o sertão e os ferros-velhos do país em busca de Mustangs  velhos, carcomidos pelo tempo, enfim, verdadeiras sucatas que virarão a alegria nas mãos dos restauradores.




Um pouquinho da história:

Durante a euforia norte-americana do período Kennedy, pra variar, a Ford Motors Company atravessa mais uma de suas clássicas e periódicas crises. A forte concorrência com a General Motors, Dodge, Chrysler, perturbava, em muito, o desenvolvimento e os negócios da Ford.

O lançamento do Falcon não deu retorno financeiro e a linha Edsel foi um fracasso retumbante. Alguma coisa deveria ser feita. E foi! Um dos maiores gênios da indústria automobilística norte-americana, o poderoso executivo Lee Iaccocca, tem, finalmente, a grande visão, e eis que surge, em 1964 o imbatível e sucesso incontestável: Mustang!

Um carro médio, na versão V4 ou V6, linhas elegantes e esportivas, com aproveitamento de peças do Falcon, o que barateou seu custo de produção.

A escolha do nome deve-se ao sucesso do caça P51 utilizado como escolta de bombardeiros na II Guerra Mundial, que ficou conhecido como o Cadillac dos céus.

Receita perfeita! Um nome forte, um carro inteligente e interessante, um mercado querendo mudanças e um executivo extremamente visionário.  Resultado: do seu lançamento em abril de 1964, até 1966, foram vendidos um milhão de exemplares.




Se contabilizarmos as idas e vindas de um Mustang no mercado automobilístico, dezenas de milhões de vezes ele trocou de mão. A versão Shelby deixou de ser produzida em 1978. Em 1993 a Ford retoma o projeto Mustang, até os dias de hoje, mas sem o charme e o encanto da linha Shelby, embora o apelo do nome e da marca sejan definitivo para as vendas.





O Mustang em Hollywood:
Incontáveis filmes, principalmente os policiais, utilizaram o Mustang. Mas um filme, em especial, consagrou, definitivamente, o modelo e fez decolar as vendas: Bullitt, com Steve McQueen. Onde acontece uma das maiores correrias de carros do cinama americano.





O "pega" ocorre pelas ladeiras e Ruas de São Francisco, com cenas simplesmente inesquecíveis. Mustang x Dodge Charger! E pra nós os simpatizantes, é claro que o Mustang dá uma surra.



Mas vários clássicos de Hollywood exploraram a imagem do Mustang com charme e, inclusive, cenas de destruição pura e simples do nosso ícone.

Coisas de Hollywood.........


                 No próximo Gigantes no Asfalto, os clássicos Hot Rods.


                                                    Não percam!



O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: FINANCIAR CARROS PARA POBRES PODE CAUSAR FANIQUITO EM COMENTARISTA DE JORNAL DO HORÁRIO DO ALMOÇO.