Um olhar sobre a história: Era Charles Chaplin apenas um comediante?
É um erro imaginar que Charles Chaplin, há quase 100 anos, tenha tido apenas a preocupação de fazer o público sorrir. Ledo engano!
Basta ver a constituição, guarda roupa, postura e maneira de atuar de seu personagem, onde fica bem claro a imagem de um magnata falido, que embora aniquilado, não perde a pose.
Essa figura encantadora, que ao mesmo tempo que nos faz sorrir, também nos faz chorar, se projeta no período mais duro da história norte-americana no início do século XX. Em que o "crack" econômico provocou a falência geral das fortunas pessoais, desemprego, uma fome e miséria brutais, tudo isso em decorrência da quebra da bolsa de valores com reflexos mundiais.
Na sua obra-prima "O Garoto" (1921), Chaplin já antecipa o que os Estados Unidos vivenciavam, uma crise social imensa, como pode ser visto na cena abaixo:
Nesse filme e nessas imagens Chaplin enfoca a exploração do trabalho infantil, que nos EUA só acabou após a II Guerra Mundial. Também enfoca, novamente, a fome, a miséria e a piedade, ao adotar e cuidar do menino sem ter nada para dar em troca.
O personagem Carlitos, que consagra Charles Chaplin, tem uma filmografia incrível e retrata muito bem o início do século XX nos Estados Unidos. As mais variadas situações, os mais variados valores norte-americanos, são por ele - um inglês - achincalhados e profundamente questionados.
Com a recuperação econômica dos EUA e com o surgimento da linha de montagem do senhor Henri Ford, Chaplin tem uma visão fantástica do futuro do trabalhador no século XX com o filme "Tempos Modernos" (1936).
Esses temas trabalhador, sindicato eram tabu nos Estados Unidos devido à recente Revolução Comunista ocorrida na Rússia e que consolidou os direitos dos trabalhadores.
Talvez por isso Chaplin tenha pago um alto preço até o final de sua carreira, sendo acusado pelo FBI e pela sociedade americana de homossexual, comunista, agitador e criador de caso. Mas é inegável a contribuição dele para assuntos até como: lesão por esforço repetitivo (LER), estafa, exploração de mão-de-obra, ausência de direitos trabalhistas e que convenhamos...são assuntos bem atuais.
Para melhor compreender, veja essa:
Agora para encerrar o nosso trabalho: "Adolf Hitler, um otário exibicionista."
Considerado uma das maiores obras de Chaplin, foi utilizado pela propaganda norte-americana anti-nazista, redimimindo, em parte, a perseguição sofrida por ele nos EUA.
Com graça, ironia e um deboche sem limites, Charles Chaplin destroi o mito Adolf Hitler, III Reich, Lebensraun (espaço vital) e outras bobagens propagadas pela máquina de propaganda nazista durante a guerra.
Não precisamos de mais comentários, basta apenas assistir a cena clássica do filme "O Grande Ditador" (1940), onde a caricatura de Hitler brinca, literalmente, com o mundo. E Chaplin não perde a oportunidade de ridicularizar.
Gostou? Esperamos que sim! Na próxima seção do nosso Gigantes com Pipoca não perca: Em pré-estreia ADORO FILMES DE GUERRA.
Pra ficar com água na boca, um trailer: O DIA MAIS LONGO.
O desembarque dos Aliados na Normandia, que dá para Spilberg a inspiração para fazer "O Resgate do Soldado Ryan".
Um abraço...
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: FILMES RUINS PODEM CAUSAR CONJUNTIVITE.
É um erro imaginar que Charles Chaplin, há quase 100 anos, tenha tido apenas a preocupação de fazer o público sorrir. Ledo engano!
Basta ver a constituição, guarda roupa, postura e maneira de atuar de seu personagem, onde fica bem claro a imagem de um magnata falido, que embora aniquilado, não perde a pose.
Essa figura encantadora, que ao mesmo tempo que nos faz sorrir, também nos faz chorar, se projeta no período mais duro da história norte-americana no início do século XX. Em que o "crack" econômico provocou a falência geral das fortunas pessoais, desemprego, uma fome e miséria brutais, tudo isso em decorrência da quebra da bolsa de valores com reflexos mundiais.
Na sua obra-prima "O Garoto" (1921), Chaplin já antecipa o que os Estados Unidos vivenciavam, uma crise social imensa, como pode ser visto na cena abaixo:
Nesse filme e nessas imagens Chaplin enfoca a exploração do trabalho infantil, que nos EUA só acabou após a II Guerra Mundial. Também enfoca, novamente, a fome, a miséria e a piedade, ao adotar e cuidar do menino sem ter nada para dar em troca.
O personagem Carlitos, que consagra Charles Chaplin, tem uma filmografia incrível e retrata muito bem o início do século XX nos Estados Unidos. As mais variadas situações, os mais variados valores norte-americanos, são por ele - um inglês - achincalhados e profundamente questionados.
Com a recuperação econômica dos EUA e com o surgimento da linha de montagem do senhor Henri Ford, Chaplin tem uma visão fantástica do futuro do trabalhador no século XX com o filme "Tempos Modernos" (1936).
Esses temas trabalhador, sindicato eram tabu nos Estados Unidos devido à recente Revolução Comunista ocorrida na Rússia e que consolidou os direitos dos trabalhadores.
Talvez por isso Chaplin tenha pago um alto preço até o final de sua carreira, sendo acusado pelo FBI e pela sociedade americana de homossexual, comunista, agitador e criador de caso. Mas é inegável a contribuição dele para assuntos até como: lesão por esforço repetitivo (LER), estafa, exploração de mão-de-obra, ausência de direitos trabalhistas e que convenhamos...são assuntos bem atuais.
Para melhor compreender, veja essa:
Agora para encerrar o nosso trabalho: "Adolf Hitler, um otário exibicionista."
Considerado uma das maiores obras de Chaplin, foi utilizado pela propaganda norte-americana anti-nazista, redimimindo, em parte, a perseguição sofrida por ele nos EUA.
Com graça, ironia e um deboche sem limites, Charles Chaplin destroi o mito Adolf Hitler, III Reich, Lebensraun (espaço vital) e outras bobagens propagadas pela máquina de propaganda nazista durante a guerra.
Não precisamos de mais comentários, basta apenas assistir a cena clássica do filme "O Grande Ditador" (1940), onde a caricatura de Hitler brinca, literalmente, com o mundo. E Chaplin não perde a oportunidade de ridicularizar.
Gostou? Esperamos que sim! Na próxima seção do nosso Gigantes com Pipoca não perca: Em pré-estreia ADORO FILMES DE GUERRA.
Pra ficar com água na boca, um trailer: O DIA MAIS LONGO.
O desembarque dos Aliados na Normandia, que dá para Spilberg a inspiração para fazer "O Resgate do Soldado Ryan".
Um abraço...
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: FILMES RUINS PODEM CAUSAR CONJUNTIVITE.